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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Iniciativa privada colabora com política pública de cultura

Considerando que Goiânia nos últimos dez anos aumentou consideravelmente a sua população e também as suas necessidades de investimento nas mais diversas áreas, entre elas a cultura e a educação, algumas políticas culturais foram implantadas durante este período, haja vista a quantidade de espaços cênicos construídos nos últimos tempos: Teatro Marista - 400 lugares, Basileu França - 800 lugares, Teatro Sesi - 600 lugares, Teatro Rio Vermelho - 2.000 lugares; Teatro Madre Esperança Garrido - 790 lugares; Teatro João Alves - 300 lugares; Teatro da Unip; Teatro Zabriske; Teatro Goiânia Ouro, Teatro Cici Pinheiro e outros.

Entretanto, a produção não acompanhou o ritmo das construções. Não há espetáculos para tantas casas, na sua maioria grandes e com valores longe da nossa realidade, obrigando produções grandes e caras a restringir suas temporadas em apenas dois ou três dias, o que torna inviável a consolidação dos profissionais envolvidos. Há também a falta de uma política mais eficaz para criação de platéia, impossibilitando as casas de espetáculos de se sustentarem por meio de bilheteria, embora existam as leis de incentivo a cultura, tanto municipal quanto estadual e federal, mas que disponibilizam recursos insuficientes para tocar a demanda. Há, ainda, uma complexidade na confecção e execução dos projetos.
Apesar de tudo, há uma efervescência teatral motivada pelos inúmeros cursos de iniciação teatral, tais como a criação do Teatro Escola Basileu França, as iniciativas de Gustavo Ritler e principalmente e implantação do curso superior em Artes Cênicas pela UFG. O Teatro Carlos Moreira vem colaborar para as mudanças que estão ocorrendo, propondo uma mudança de paradigmas no que se refere a uma política de platéia, considerando a localização central, o espaço para 120 pessoas e uma galeria com 21 painéis que contam a história da mudança da capital e a criação de diversos cursos de iniciação para o teatro e dança. Oficinas voltadas para pessoas que já atuam há algum tempo na área com renomados profissionais irão incentivar a questão de ocupação de lugares.
Dando o pontapé inicial, o professor convidado para ministrar oficina é Humberto Pedrancini. A mudança de paradigmas será a ocupação do espaço que proporcionará temporadas mais longas, facilitando a divulgação para o espectador e mantendo atores e técnicos atuando por mais tempo, alem dos horários alternativos a serem implantados: às 13:00 hrs, visando preencher o espaço dos trabalhadores do comércio vizinho que possuam duas horas para o almoço, e também às 18:30 hrs, atendendo aqueles que saem do trabalho e não têm condições de retornar mais tarde para assistir os espetáculos. A iniciativa também conta com cursos de dança de salão, ballet e dança do ventre.
O apoio para as iniciativas de Carlos Moreira vem de algumas marcas que se tornaram parceiras ao longo de sua carreira e que são merecedoras de aplausos. São elas: Markos Comunicação Visual, Pizza Z, Polos Pães e Doces, Cervejaria Imperial, Micos, Address Hotel West Side e Zastras Brinquedos.

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